Pré-venda exclusiva de APANHADORA DE PÁSSAROS
E mais: Escritoras "irmãs" de Gayl Jones e o lançamento de FAREJADOR DE ÁGUAS, de Maria José Silveira, amanhã, na Livraria Martins Fontes Paulista
Na semana passada, apresentamos a você nossa nova autora, Gayl Jones, inédita no Brasil. E anunciamos, é claro, seu livro: APANHADORA DE PÁSSAROS, finalista do National Book Award de 2022 na categoria Ficção. Se você ficou contente com esse lançamento, então agora é a hora!
A partir de hoje você já pode adquirir seu exemplar no nosso site com 20% de desconto, marcador exclusivo, frete grátis e envio imediato!
Essa é a oportunidade de conhecer a obra de uma autora importante na literatura afro-americana do século XX escrita por mulheres, que também conta com outros grandes nomes, como Alice Walker e Toni Morrison — que editou o primeiro livro de Gayl Jones.
Escritoras “irmãs” de Gayl Jones
Já que mencionamos o nome delas aqui, que tal saber mais sobre essas e outras escritoras “irmãs” de Jones? Vem com a gente!
Audre Lorde
Nascida em Nova York, Audre Lorde (1934-1992) foi escritora ativista pelos direitos civis. Negra, lésbica, filha de imigrantes caribenhos, sua obra fala sobre feminismo negro, luta antirracista e direitos LGBTQIA+. Entre seus livros, os que foram publicados no Brasil são: ZAMI: UMA NOVA GRAFIA DO MEU NOME — UMA BIOMITOGRAFIA, IRMÃ OUTSIDER, A UNICÓRNIA PRETA, ENTRE NÓS MESMAS e SOU SUA IRMÃ.
Toni Cade Bambara
Toni Cade Bambara (1939-1995) foi uma autora afro-americana, documentarista, ativista social e professora universitária. Teve trabalho fundamental em comunidades negras para difundir o feminismo e a consciência negra. Entre seus livros está GORILA, MEU AMOR, coletânea de contos com diversas personagens que representam os choques sociais dos Estados Unidos.
Alice Walker
Com certeza você já ouviu falar de A COR PÚRPURA, romance aclamado de Alice Walker, nascida em 1944. O livro recebeu o National Book Award e o Pulitzer de Ficção e em 1985 foi adaptado para o cinema por Steven Spielberg e estrelado por Whoopi Goldberg, vencedora do Globo de Ouro de Melhor Atriz na categoria Drama. Graças à literatura, Walker se tornou também um importante nome do feminismo negro — e continua sendo até hoje.
Octavia E. Butler
No campo da ficção científica, Octavia E. Butler (1947-2006) trabalhou questões como racismo e preconceito, criando histórias em que comunidades alternativas, com diferentes arranjos sociais e diversidade, contrastam com o mundo real e denunciam seus problemas. Entre seus principais livros estão KINDRED: LAÇOS DE SANGUE, A PARÁBOLA DO SEMEADOR e RITOS DE PASSAGEM.
Maya Angelou
Escritora e poeta, Maya Angelou (1928-2014) desempenhou papel importante na luta contra o racismo e em prol dos direitos humanos. Produziu uma vasta obra composta por poesia, autobiografia, literatura infantil, livros de culinária, peças de teatro e textos para a TV. Foi indicada ao Pulitzer por EU SEI POR QUE O PÁSSARO CANTA NA GAIOLA, um de seus trabalhos mais elogiados.
Toni Morrison
Não podemos deixar de falar de quem descobriu Gayl Jones. Toni Morrison (1931-2019) foi escritora, editora e professora universitária. Ganhou o Pulitzer de Ficção com AMADA, obra que trata do racismo e da luta negra pela liberdade. E, claro, foi agraciada com um Nobel de Literatura em 1993. Entre outros livros, é autora de O OLHO MAIS AZUL e SULA, além de coletâneas com textos de não ficção.
E aí, já leu alguma dessas autoras? Se sim, fique de olho que você também vai curtir Gayl Jones e seu APANHADORA DE PÁSSAROS. Ambientada sobretudo em Ibiza, com passagens que têm como cenário os Estados Unidos, o Brasil e Madagascar, a história é narrada por Amanda Wordlaw, escritora que acompanha o casal Catherine e Ernest Shuger em suas andanças pelo mundo. Sua missão ao lado deles, assim acredita, é impedir que a talentosa escultora mate o afetuoso marido. Catherine é repetidamente internada por tentar pôr fim à vida de Ernest, que ainda assim não a abandona.
A narração de Amanda transita entre o tempo em Ibiza e os anos anteriores a isso, apresentados ao leitor como um intrigante quebra-cabeça. Mas o que mantém, Amanda questiona a si mesma e ao leitor, o trio tão unido? A partir desse vínculo bastante peculiar, o leitor tem acesso à escrita inventiva e viciante de Gayl Jones. O livro faz uma reflexão sobre criatividade feminina e os preconceitos enfrentados por mulheres, sobretudo negras, no mundo da arte.
Garanta agora seu exemplar na pré-venda!
Venha pegar seu autógrafo!
Amanhã, dia 1º de julho, teremos sessão de autógrafos de FAREJADOR DE ÁGUAS com Maria José Silveira. Será na Livraria Martins Fontes Paulista (Av. Paulista, 509 - Bela Vista) das 15h às 18h. Aproveite para levar seu MARIA ALTAMIRA para autografar também. ;)
O que mais temos para hoje?
Coisas legais sobre livros e leitura e outros assuntos interessantes que vimos por aí
Em julho o clube Leia Mulheres do Rio de Janeiro vai ler A SUCESSORA, de Carolina Nabuco. Saiba como participar.
A Andressa Rocha fez um post sobre as leituras que mais gostou de fazer no primeiro semestre deste ano no perfil Minha Biblioteca Infinita. Entre elas está o nosso FLORADAS NA SERRA, de Dinah Silveira de Queiroz.
Julián Delgado Lopera, que escreveu FEBRE TROPICAL, conversou com Camila Sosa Villada sobre seu novo livro, em que fala sobre a vida de travestis, prostituição e as violências que sofrem. Leia aqui — e aproveite para treinar o seu inglês!
A Isa de Oliveira fez uma reflexão bem bacana lá no LiteraturaBr sobre abstinência de leitura e como as telas tiram da gente coisas que gostamos de fazer, como ler. “Ao olharmos para o modo como vivemos na sociedade contemporânea, nessa pós-modernidade tecnológica, estamos presos a uma vida 24 horas conectados na era digital que nos priva sempre de alguma coisa, de momentos prazerosos e até mesmo daquilo que amamos fazer rotineiramente.” Vem ler!
E ficamos por aqui! Obrigada por passar mais esse instante com a gente. Até semana que vem!