Quem é Gayl Jones?
Conheça a autora — e a capa — de APANHADORA DE PÁSSAROS, nosso próximo lançamento. E saiba mais sobre a sessão de autógrafos de ANIMALIDADES no Rio de Janeiro e de FAREJADOR DE ÁGUAS em São Paulo.
Em julho vamos lançar uma autora inédita no Brasil, e é sobre ela que falaremos na edição de hoje!
Nascida em Lexington, Kentucky, em 1949, Gayl Jones é romancista, poeta, dramaturga, professora e crítica literária. Reclusa desde 1998, ela não concede entrevistas nem permite registros fotográficos. É figura-chave na literatura afro-americana do século XX escrita por mulheres, ao lado de autoras como Toni Morrison — segundo Morrison, Jones “mudou o rumo da literatura escrita por mulheres negras” —, Toni Cade Bambara, Audre Lorde, Alice Walker, Octavia E. Butler, Maya Angelou, Tayari Jones, entre outras. Só nome de peso, né?
Também é autora dos romances Corregidora (1975) — “descoberto” e editado por ninguém mais, ninguém menos que Toni Morrison —, Eva’s Man [O homem de Eva] (1976), The Healing [A cura] (1998) — finalista do National Book Award e Livro Notável do Ano de acordo com o New York Times —, Mosquito (1999) e Palmares (2021) — sua primeira publicação em mais de vinte anos, finalista do Prêmio Pulitzer de ficção de 2022 e vencedor de inúmeros outros prêmios.
APANHADORA DE PÁSSAROS foi publicado originalmente em alemão, sob o título DIE VOGELFÄNGERIN, em 1986, e somente em 2022 foi lançado em seu idioma original, o inglês. A obra foi finalista do National Book Award de 2022 na categoria Ficção e é a primeira da autora publicada no Brasil. Nele, Gayl Jones tece reflexões necessárias sobre criatividade feminina, papéis de gênero e as vicissitudes da natureza humana.
Ambientada sobretudo em Ibiza, com passagens que têm como cenário os Estados Unidos, o Brasil e Madagascar, a história é narrada por Amanda Wordlaw, escritora que acompanha o casal Catherine e Ernest Shuger em suas andanças pelo mundo. Sua missão ao lado deles, assim acredita, é impedir que a talentosa escultora mate o afetuoso marido. Catherine é repetidamente internada por tentar pôr fim à vida de Ernest, que ainda assim não a abandona.
A narração de Amanda transita entre o tempo em Ibiza e os anos anteriores a isso, apresentados ao leitor como um intrigante quebra-cabeça. Mas o que mantém, Amanda questiona a si mesma e ao leitor, o trio tão unido? A partir desse vínculo bastante peculiar, o leitor tem acesso à escrita inventiva e viciante de Gayl Jones.
Na próxima semana, abriremos a pré-venda de APANHADORA DE PÁSSAROS (com tradução de nina rizzi e capa criada por Fabi Yoshikawa a partir de ilustrações de Cássia Roriz). Então fique de olho na newsletter que anunciaremos com exclusividade aqui!
E aí, empolgados com nosso novo livro? Nós estamos!
Chuva de eventos!
Vai estar no Rio de Janeiro amanhã, dia 24? Então coloca na agenda o lançamento de ANIMALIDADES: ZOOLITERATURA E OS LIMITES DO HUMANO, de Maria Esther Maciel. A autora conversará com a jornalista, poeta e tradutora Stephanie Borges, e, após o bate-papo, teremos sessão de autógrafos. O evento começa às 16h lá na Janela Livraria (Rua Maria Angélica, 171, Loja B - Jardim Botânico).
E, para o povo de São Paulo, no dia 1º de julho teremos a sessão de autógrafos de FAREJADOR DE ÁGUAS com Maria José Silveira! Vai ser na Livraria Martins Fontes Paulista (Av. Paulista, 509 - Bela Vista) das 15h às 18h. Garanta seu exemplar de FAREJADOR DE ÁGUAS e aproveite para levar seu MARIA ALTAMIRA para autografar também. ;)
O que mais temos para hoje?
Coisas legais sobre livros e leitura e outros assuntos interessantes que vimos por aí
O programa Entrelinhas, da TV Cultura, indicou a leitura de FAREJADOR DE ÁGUAS, de Maria José Silveira. Confira outras dicas também!
Saiu uma matéria bem bacana sobre ANIMALIDADES no site Culturadoria. “Na verdade, no curso de sua vida, Maria Esther Maciel sempre manteve uma ligação de amizade e cumplicidade com os animais. ‘Durante minha infância e adolescência no interior de Minas, convivi com muitos bichos rurais e domésticos.’ Ela não se furtava a dar nomes a vacas, bois, cavalos, galinhas, patos e porcos. ‘Sempre gostei de estar na companhia deles. Cheguei a ter um porco de estimação. Além, claro, de ter usufruído da companhia de vários animais domésticos, como gatos, coelhos e, principalmente, cães’.”
A Eves falou lá no seu perfil sobre MORRA, AMOR, de Ariana Harwicz. “MORRA, AMOR não trabalha uma maternidade comumente classificada como ‘real’, mas traz vários aspectos que possam se encaixar no cotidiano de mulheres mães: a sobrecarga da mulher e a isenção da figura masculina às responsabilidades com a casa e filhos; cobrança excessiva com o uso da famosa frase ‘a mãe é você’; o cansaço e frustração que fazem esquecer de si como indivíduo para além da maternidade; a instabilidade da saúde psicológica em meio à pressão cotidiana; e, de forma nada agradável, a naturalização de possíveis infelicidades na maternidade, principalmente, o sentimento de solidão.” Venha ler!
O Estadão fez uma lista de sete clubes de leitura em São Paulo para quem quer entrar nas leituras coletivas! E ainda tem dicas de livros que foram lidos por esses grupos. Conheça aqui!
Nosso pescoço depois de passear pelas livrarias fica assim mesmo.
Ficamos por aqui! Obrigada por passar mais esse instante com a gente. E fique de olho que na próxima semana abriremos a pré-venda de APANHADORA DE PÁSSAROS.