Pré-venda: AOS MEUS AMIGOS, de Maria Adelaide Amaral
E mais: a escola onde Maria Adelaide Amaral estudou e como esse lugar a marcou.
Instanters deste Brasil, está na hora de conhecer nosso próximo lançamento! Em abril chega às livrarias a reedição de AOS MEUS AMIGOS, de Maria Adelaide Amaral, com carta inédita da autora aos leitores, prefácio do jornalista Mauricio Stycer e capa de Fabiana Yoshikawa a partir de ilustrações de Karina Freitas. De hoje até dia 31 de março, você já pode garantir seu exemplar na pré-venda exclusiva em nosso site com frete grátis!
AOS MEUS AMIGOS é um retrato da geração que viveu intensamente as décadas de 1970 e 1980 e, no início dos anos 1990, deparou com a frustração dos ideais cultivados na juventude, o avanço da aids, a queda do Muro de Berlim e a disputa feroz na primeira eleição pós-redemocratização. Na trama, a trágica circunstância do suicídio de Leo mobiliza a reaproximação de sua antiga turma — Lena, Lúcia, Bia, Beny, Raquel, Caio, Adonis, Pedro, Pingo, Ivan e Tito —, além de Flora, a ex-esposa, e do próprio Leo, presente nas memórias evocadas pelos outros.
Em um período de quase vinte e quatro horas, entre velório, enterro e deslocamentos às casas de Leo, onde alguns esperam encontrar um manuscrito deixado por ele, e de Lúcia, onde os amigos se reúnem após o funeral para beber, dançar e “exorcizar” o sofrimento daquele dia, conhecemos o passado do grupo, suas dores e alegrias, seus fracassos e desilusões. Nesse reencontro, predominam rancores e divergências (sobretudo políticas), mas também um imenso e profundo afeto que se sobrepõe às diferenças.
Vem conferir 5 motivos para ler AOS MEUS AMIGOS!
Publicado originalmente em 1992, o romance foi adaptado para o formato minissérie em 2008 sob o título de Queridos amigos, tendo no elenco Denise Fraga, Dan Stulbach, Débora Bloch, Matheus Nachtergale, Guilherme Weber, Malu Galli, Fernanda Montenegro, entre outros. A série entrou no início de 2024 no
catálogo do Globoplay.
Tem como temas centrais a amizade, o envelhecimento, a desilusão com os
ideais cultivados na juventude, o suicídio e os infortúnios de um grupo de
amigos na faixa dos cinquenta anos.
Maria Adelaide Amaral consegue construir personagens muito sólidos, extremamente reais. Ainda que suas vivências tenham tomado rumos diferentes, o
desencanto os une.
A forma, que privilegia diálogos afiados entre os personagens, traz dinamismo ao texto e torna a leitura quase impossível de parar. A narração em terceira pessoa contribui para a construção do mosaico das memórias que os personagens guardam do que viveram uns com os outros.
Nessa nova edição, a autora fez uma revisão acurada, refletida e maturada, cortou
excessos, deixou a história mais dinâmica e escreveu uma carta de apresentação da
obra para os novos leitores. O volume também conta com prefácio do jornalista
Vem garantir seu exemplar de AOS MEUS AMIGOS!
Uma escola de sucesso
A educação fornece a base do conhecimento de uma pessoa. E é na escola que ocorrem as primeiras interações de um indivíduo com o mundo longe da família, onde ele aprende e desenvolve suas habilidades, principalmente as de refletir e conectar ideias. Hoje, 15 de março, é comemorado no Brasil o Dia da Escola, uma data escolhida para celebrar a importância das instituições de ensino no nosso país.
A Escola Estadual São Paulo, localizada aqui na capital, é uma das mais antigas do estado e formou muita gente que se destacou em diferentes áreas — e sabe quem foi uma aluna ilustre? Nossa querida Maria Adelaide Amaral!
Fundada em 1894, a E. E. São Paulo se chamava, originalmente, Gymnasio do Estado de São Paulo e funcionava no endereço que hoje abriga a Pinacoteca, no bairro da Luz. Mas em 1958 se mudou para o Brás, onde permanece em atividade.
Além de Maria Adelaide Amaral, outros nomes importantes começaram sua jornada na E. E. São Paulo. Entre eles estão o ator Francisco Cuoco, o jornalista Vladimir Herzog, o político Hélio Bicudo, o jornalista Cásper Líbero (que depois batizou uma das faculdades de comunicação mais conhecidas de São Paulo), os escritores Paulo Setúbal e Orígenes Lessa, entre outros. Imagine a honra de estudar onde tanta gente talentosa também estudou!
Foi, então, nessa escola que nossa autora conheceu Décio Bar, seu grande amigo de juventude, com quem ela compartilhou momentos importantes e gostos literários e cinematográficos em comum. Décio Bar foi jornalista, poeta e tradutor, e, tomada pela emoção desencadeada pela morte desse amigo, em 1991, Maria Adelaide Amaral escreveu AOS MEUS AMIGOS.
O que mais temos para hoje?
Coisas legais sobre livros e leitura e outros assuntos interessantes que vimos por aí
Saiu uma matéria bem bacana no Estado de Minas sobre o novo livro de Ariana Harwicz, O RUÍDO DE UMA ÉPOCA (trad. Silvia Massimini Felix). “Dividido em três partes, O RUÍDO DE UMA ÉPOCA traz inquietações, reflexões e provocações da escritora. As discussões literárias surgidas a partir da biografia e dos posicionamentos públicos dos autores são um dos temas que mais despertam reações incisivas de Harwicz.” Leia mais aqui!
Falando em Ariana Harwicz, olha quem está no listão da semana da Quatro Cinco Um!
O livro deste mês do Clube de Leitura da Livraria Martins Fontes Paulista é EM ALGUM LUGAR LÁ FORA, de Jabari Asim (trad. Rogerio W. Galindo). Os encontros para conversar sobre a obra vão rolar nos dias 26 e 27 de março, e, para participar, basta se inscrever no perfil do livreiro e mediador Fernando Neres.
O perfil Ler e Criar Asas falou sobre a leitura de AS MÃOS DA MINHA MÃE, de Karmele Jaio (trad. Fabiane Secches). Vem conferir!
Vem dar uma olhada nesse vídeo importante do Alexandre Coimbra Amaral sobre a distribuição de PDFs de livros!
Um manifesto internacional divulgado por cinco organizações alerta sobre a censura dos livros e chega em meio à polêmica da última semana. O Fórum Internacional de Autores (IAF), o PEN International (PEN), a Associação Internacional de Editores (IPA), a Federação Europeia e Internacional de Livreiros (EIBF) e a Federação Internacional de Associações e Instituições Bibliotecárias (IFLA) divulgaram uma declaração a favor da liberdade da leitura, de expressão e de publicação. “Em uma época em que a censura está em ascensão, o setor de livros deve se manter firme e unido em sua missão de fornecer acesso a todos os tipos de livros para o benefício máximo dos leitores”, avaliou Jean-Luc Treutenaere, copresidente da EIBF. Leia mais aqui.
Para encerrar, vale a pena esperar 1 minuto para ouvir o Alfredo arrotar.
E ficamos por aqui! Obrigada por passar mais esse instante com a gente e até a próxima!