Quando a newsletter começa com “vem aí”, você já sabe… É hora de dar pistas sobre o nosso próximo lançamento! Vem tentar descobrir o que teremos em maio aqui na Instante.
Um jogo rápido com Maria Adelaide Amaral
Neste sábado, 13/04, das 15h às 18h, acontecerá o evento de lançamento de AOS MEUS AMIGOS, de Maria Adelaide Amaral. A autora vai autografar seus livros na Livraria Martins Fontes Paulista (Av. Paulista, 509), e todos estão convidados para prestigiar esse momento!
Para comemorar o lançamento, mandamos algumas perguntinhas para uma entrevista rápida com a autora de LUÍSA (QUASE UMA HISTÓRIA DE AMOR). Algumas perguntas, aliás, foram enviadas por vocês pelo Instagram.
Vem conferir!
Instante: Qual de seus livros você gostaria de adaptar (ou de ver adaptado) em uma produção de audiovisual?
Maria Adelaide: “Luísa (quase uma história de amor)”
I: Qual é o seu livro favorito da literatura brasileira?
MA: “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, de Machado de Assis.
I: Que conselho você pode dar para quem deseja escrever ficção?
MA: Ler boa ficção, visitar os clássicos (Flaubert, Tolstói, Eça de Queiroz, Balzac, Proust, Thomas Mann e Machado). Ler os bons autores contemporâneos. Ver bom cinema e bom teatro.
I: Você assistiu algo recentemente (em streamings ou na TV) que tenha gostado?
MA: Succession [Max], New Look [Apple TV+] e a minissérie argentina Nada [Starplus].
I: Você está escrevendo algum livro inédito?
MA: Continuo envolvida no roteiro [da adaptação para o cinema do livro] “Em nome dos pais”, de Matheus Leitão.
AOS MEUS AMIGOS é um retrato da geração que viveu as décadas de 1970 e 1980 e, no início dos anos 1990, deparou com a frustração dos ideais cultivados na juventude, o avanço da aids, a queda do Muro de Berlim e a disputa feroz na primeira eleição pós-redemocratização.
Na trama, a trágica circunstância do suicídio de Leo mobiliza a reaproximação de sua antiga turma — Lena, Lúcia, Bia, Beny, Raquel, Caio, Adonis, Pedro, Pingo, Ivan e Tito —, além de Flora, a ex-esposa, e do próprio Leo, presente nas memórias evocadas pelos outros. Em um período de quase vinte e quatro horas, entre velório, enterro e deslocamentos às casas de Leo, onde alguns esperam encontrar um manuscrito deixado por ele, e de Lúcia, onde os amigos se reúnem após o funeral para beber, dançar e “exorcizar” o sofrimento daquele dia, conhecemos o passado do grupo, suas dores e alegrias, seus fracassos e desilusões. Nesse reencontro, predominam rancores, divergências (sobretudo políticas), mas também um imenso e profundo afeto que se sobrepõe às diferenças.
O romance foi publicado originalmente em 1992 e transformado na minissérie Queridos amigos, transmitida pela Rede Globo em 2008. Esta edição, revista pela autora, traz uma carta de Maria Adelaide Amaral aos leitores e prefácio do jornalista Mauricio Stycer.
O que mais temos para hoje?
Coisas legais sobre livros e leitura e outros assuntos interessantes que vimos por aí
A Catharina Mattaveli falou um pouco sobre a leitura de SEMPRE SUSAN: UM OLHAR SOBRE SUSAN SONTAG, de Sigrid Nunez (trad. Carla Fortino): “Sigrid Nunez conta sobre o período em que conviveu com Susan, sendo parte deste período em envolvimento romântico com o filho dela. A partir dessa convivência tão próxima, a autora traça um perfil bastante humano, honesto e tocante, em que é possível identificar as complexidades e qualidades de Susan, com seu temperamento bem particular, contagiante da forma mais positiva que se pode imaginar, mas também obscuro e incômodo. Acima de tudo, é possível sentir a admiração de Sigrid pela imponente e irreverente intelectual que foi Susan Sontag.” Leia mais!
Lá no podcast Mondo Livro, Afonso Borges comentou sua leitura de FAREJADOR DE ÁGUAS, de Maria José Silveira. Dá o play pra ouvir!
Na última sexta-feira, Ailton Krenak tomou posse na Academia Brasileira de Letras, sendo o primeiro autor indígena a se tornar imortal. “Eu venho para cá, um espaço da lusofonia, trazendo as línguas indígenas. Torço para que haja uma mudança na ABL, e outras diversidades étnicas que temos no Brasil também possam ganhar espaço”. Leia mais aqui.
Como a decadência do Facebook explica a internet? Reportagem bacana da Superinteressante para pensar nossa presença nas plataformas. “Primeiro, as plataformas são boas com seus usuários; depois, elas abusam dos usuários para tornar as coisas melhores para seus parceiros de negócios; por fim, elas abusam desses parceiros para reaver todo o valor para si mesmas. Então, elas morrem.”
Para encerrar, contemplem esse pitico ganhando um skate adequado para o seu tamanho.
E ficamos por aqui! Obrigada por passar mais esse instante com a gente! Esperamos você no sábado lá na Martins Fontes Paulista para o lançamento de AOS MEUS AMIGOS. Bom fim de semana!
que surpresa massa receber na caixa de entrada a News da instante, mas assinada por Taize