Vem aí: A Feira do Livro e o lançamento de uma autora que a gente ama
E mais: TORTURA BRANCA na Folha de S.Paulo e O RUÍDO DE UMA ÉPOCA ainda reverberando por aí.
Julho está chegando, e não poderíamos estar mais animados aqui na Instante! Primeiro porque na próxima semana, sábado, dia 29, começa a terceira edição d’A Feira do Livro, que vai até 7 de julho. Por mais um ano, estaremos na Praça Charles Miller, no Pacaembu, para expor nossos livros e conversar com leitores e leitoras que aparecerem por lá.
Mas não é só isso: nesta edição, teremos dois autores na programação oficial da Feira: Maria Adelaide Amaral, de LUÍSA (QUASE UMA HISTÓRIA DE AMOR) e AOS MEUS AMIGOS, e Jabari Asim, de EM ALGUM LUGAR LÁ FORA (trad. Rogerio W. Galindo). Em breve, vamos divulgar detalhes sobre data e horário das mesas das quais eles vão participar.
Calma, ainda não acabou: em julho tem mais um lançamento muito especial, e a pré-venda começa na semana que vem. Como de costume, preparamos algumas dicas para você adivinhar o que vem aí:
E aí, qual é o seu palpite?
O que mais temos para hoje?
Coisas legais sobre livros e leitura e outros assuntos interessantes que vimos por aí
Na Folha de S.Paulo a jornalista Patricia Campos Mello escreveu sobre TORTURA BRANCA, de Narges Mohammadi (trad. Gisele Eberspächer), depois de entrevistar o marido da ativista iraniana encarcerada. “Em entrevista por email à Folha, o marido de Mohammadi, o ativista Taghi Rahmani, relatou o impacto da prisão da ativista. Ele vive exilado em Paris com os dois filhos. ‘A família paga um preço alto pela ausência dela. Ela está separada dos filhos há mais de dez anos, o impacto na vida deles é profundo. Apesar de eles entenderem, o vazio deixado pela ausência dela é inegável e demonstra a crueldade de um sistema que tenta calar qualquer dissidência’, diz Rahmani.” Leia mais aqui.
Rodrigo Casarin escreveu no Página Cinco, no UOL, sobre O RUÍDO DE UMA ÉPOCA, de Ariana Harwicz (trad. Silvia Massimini Felix). “São alertas, lembretes ou toques que vêm bem a calhar enquanto muita gente confunde narrativa com discurso, criador com suas criaturas, numa visão estreita que despreza nuances. São leitores que esperam achar nos livros um universo perfeito que não encontram no mundo real. Histórias onde as injustiças são vingadas, os acossados de alguma forma triunfam, nem que seja pela superioridade moral, e o bem vence o mal. Parecem não só gostar, mas acreditar nesse maniqueísmo infantil.” Vem ler a resenha completa aqui.
A Carolina Rodrigues também falou sobre o livro de Harwicz. “Aprecio demais o autor que banca seus argumentos. Ariana Harwicz afirma sua insatisfação com o cenário literário atual - os compadrios, as censuras e autocensuras, os falsos consensos, os ‘cancelamentos’ - de forma assertiva, honesta, dando a cara a tapa.” Vem ler!
Até quando vão censurar livros nas escolas? Pois é, aconteceu de novo, dessa vez na cidade de Conselheiro Lafaiete, em Minas Gerais. Uma escola suspendeu a leitura de “O menino marrom”, de Ziraldo. Vem entender aqui.
Sabe a gringa que leu o clássico machadiano Memórias póstumas de Brás Cubas e amou? Ela conversou com a tradutora Flora Thomson-DeVeaux, responsável por verter o clássico para o inglês, no novo episódio do podcast Rádio Novelo Apresenta. Ouça que tá bem legal!
Para encerrar, veja como funciona a distribuição de gatos. Eles te escolhem, e cabe a você apenas aceitar.
Obrigada por passar mais esse instante com a gente! E não esqueça: a partir do dia 29/6 estaremos n’A Feira do Livro e queremos te encontrar lá. :)